No polo, o cavalo não é apenas um parceiro. Ele é parte decisiva do desempenho em campo. Por isso, a doma é uma das etapas mais importantes na formação de um cavalo de alto rendimento, já que define como o animal vai responder às exigências do jogo.
O trabalho começa cedo, em média aos dois anos e meio, quando o cavalo inicia contato mais próximo com o ser humano e com os primeiros comandos. Essa fase é conduzida pelo domador, profissional responsável por introduzir o animal ao treinamento. Mais do que aplicar técnica, o domador precisa ter sensibilidade e leitura individual. Cada cavalo reage de forma diferente, e essa percepção é o que permite desenvolver confiança e segurança ao longo do processo.
A doma pode durar de seis a doze meses, variando conforme a evolução de cada animal. No início, o foco está em estabelecer obediência e aceitação de comandos básicos. Aos poucos, são introduzidos exercícios específicos do polo: giros rápidos, paradas bruscas, acelerações e retomadas de velocidade. O objetivo é preparar um cavalo ágil, equilibrado e leve nas mãos, capaz de sustentar a intensidade de um jogo.
Mais do que seguir um protocolo, a doma no polo exige
consistência e respeito ao tempo do animal. Cada passo dado nesse processo influencia diretamente no futuro desempenho em campo. É nessa base que se constrói a excelência.
No São José Polo, tradição e seriedade orientam cada etapa da formação dos cavalos. O resultado é visto dentro de campo: animais preparados para competir no mais alto nível, com qualidade e disposição para o esporte.