Apenas 0,001% do mundo joga polo
12 de novembro de 2025
O polo é, ao mesmo tempo, um esporte global e incrivelmente restrito.
Apesar de sua imagem cosmopolita, menos de 0,001% da população mundial participa ativamente dele, e sua verdadeira influência se concentra em poucos pontos do mapa.
São lugares onde a tradição equestre, a herança cultural e o investimento de alto nível se encontram para formar o coração pulsante desse universo.
A seguir, um retrato da geografia que molda o polo moderno.
Argentina:
Nenhum país traduz melhor a alma do polo do que a Argentina. Responsável por mais de 60% dos cavalos profissionais do planeta, o país transformou o esporte em patrimônio cultural. Famílias como Cambiaso, Pieres e Castagnola criaram dinastias que atravessam gerações, combinando técnica, criação e paixão.
Reino Unido:
Na Grã-Bretanha, o polo é tanto tradição quanto espetáculo. Dentro do Windsor Great Park, o histórico Guards Polo Club continua sendo o epicentro europeu da elegância e da herança equestre. Ali, realeza, clubes e história se misturam a cada temporada, mantendo vivo o espírito aristocrático que moldou o esporte desde o século XIX.
Estados Unidos:
O estilo americano transformou o polo em experiência e entretenimento. Na Flórida, Wellington é o coração da temporada norte-americana, lar do International Polo Club, onde esporte, luxo e lifestyle dividem o mesmo campo. Na Califórnia, Santa Bárbara representa o equilíbrio entre tradição e modernidade, unindo grandes marcas, público seleto e atletas de elite.
Emirados Árabes:
Em Dubai e Abu Dhabi, o polo deixou de ser apenas esporte, tornou-se símbolo de sofisticação e prestígio. Com forte investimento em estrutura, tecnologia e cavalos importados, os Emirados consolidaram-se como um novo centro de influência internacional, atraindo torneios de alto padrão e jogadores renomados de todo o mundo.
França:
Longe dos holofotes, a França preserva o charme e a sutileza do polo clássico. Chantilly e Deauville são nomes que ecoam tradição e representam a essência do polo europeu: jogo refinado, cenário histórico e cultura atemporal. Aqui, o esporte mantém o equilíbrio entre arte e herança.
Brasil:
O Brasil ainda não figura entre os grandes centros históricos, mas vive um momento de ascensão. Com campos de excelência, criatórios premiados e uma geração de atletas e criadores que unem tradição rural e visão moderna, o país começa a consolidar sua presença no cenário global.
É um renascimento silencioso e promissor, que coloca o polo brasileiro entre as novas forças do esporte.
Mais do que jogar, esses países preservam, reinventam e projetam o futuro de um esporte que combina tradição, estratégia e arte.









